sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Reunião do Grupo Centauro na Região de Santa Cruz do Sul, Vale do Rio Pardo e Vale do Taquari.

Quarta feira, dia 31 de agosto às 11 h, na cidade Santa Cruz do Sul, o Grupo Centauro realizará a primeira reunião do grupo na região. 

A coordenação será do nosso colega Gastão Gal, Fone: (51) 99 95 41 57. O encontro inicial será no Quartel dos Bombeiros, ás 11 h, de onde deslocaremos para o local da reunião.

Já confirmaram presença colegas de Santa Cruz do Sul, do Vale do Taquari e do Vale do Rio Pardo.

Será uma boa oportunidade para rever os colegas e relembrar as boas histórias do passado. Vamos aproveitar para atualizarmo-nos com os anseios e as conquistas da carreira de nível superior da Brigada Militar.

Integrantes do Grupo Centauro sairão de Porto Alegre às 08.30 h em transporte coletivo fretado para participarem da reunião.

Após a reunião participaremos do almoço de confraternização.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O GRUPO CENTAURO se solidariza com o nível médio da BM

   O Grupo Centauro atento as decisões nacionais, referentes a questões salariais, se solidariza com a categoria de nível médio da BM que reivindica a aprovação do piso nacional para a categoria.

No mesmo sentido reivindica o comprimento da legislação que garante a igualdade salarial dos Oficiais de Nível Superior da BM com as demais categoriais jurídicas do Estado.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vice Presidente da ASOFBM Ten Cel Simões renuncia ao cargo


 O Vice-Presidente da AsofBM - Associação dos Oficiais da Brigada Militar , Ten Cel RR MOACIR ALMEIDA SIMÕES, por discordar da forma com que está sendo conduzida a entidade, encaminhou documento  ao Presidente do Conselho Deliberativo da Associação solicitando a sua renuncia ao cargo de Vice Presidente.
     

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A SINA DE SER BRIGADIANO


Artigo do Coronel Jorge Bengochêa que é escritor e autor de vários Blogs entre eles o da Frente 
Joge Bengochêa – Coronel RR
 A entrar na Brigada Militar, a pessoa voluntária não vai só vestir uma farda bege bem passada, portar uma pistola ou revolver, dirigir uma viatura equipada, montar um alazão ou acomodar um bastão e algemas na cintura.

Ela vai envergar um passado de valorosos defensores de Porto Alegre, de guerreiros farroupilhas e de centauros da Guerra do Paraguai e das várias revoluções onde a Brigada Militar esteve envolvida devotando suor e sangue de suas tropas, misturados ao choro pela perda de vidas de heróis e gritos de vitórias. Decisões tomadas no calor dos fatos colocavam os bravos brigadianos na linha de frente liderados por oficiais arrojados e formados na experiência dos combates contra a falta de ligação, insuficiência de recurso bélico, alimentação precária, atraso dos soldos e maior potencial do inimigo.

Esta mesma farda incorpora o espírito de muita dedicação e empenho no cumprimento do dever daqueles que lutaram e morreram defendendo ideais de liberdade e legalidade que conduziram um líder caudilho ao palácio do Catete, transformando-o em Presidente da República e bloquearam um movimento golpista para tirar um presidente.

O aba-larga galopando pela pradaria atrás de abigeatários, o capacete do Pedro e Paulo e o bico de pato patrulhando as ruas, e a boina dos grupos especiais em operações de risco retratam mudanças, transições e estratégias que são atualizadas para aproximar a Brigada Militar do cidadão e levar segurança às comunidades das cidades e regiões gaúchas, sempre na vanguarda técnica.

Ao longo do tempo, a Brigada Militar se transformou, passando de guarda cívica para guerreira e de guerreira para polícia. Já esteve no exterior integrando forças da ONU, comandou a Força Nacional na sua criação, administra presídios e realiza patrulha ambiental, além de outras atribuições. É uma corporação que jamais renegou qualquer missão, por mais difícil que seja. Desempenha papel relevante onde outras organizações falharam.

Homens e mulheres, voluntários em grande número concorrem todos os anos para se alistar nas fileiras da PM gaúcha, a única policia militar no Brasil que manteve o nome Brigada Militar durante o regime de exceção. Oficiais e Praças aguerridos e dedicados ao povo gaúcho formam uma massa de servidores públicos disciplinados e adestrados que se dedicam a patrulhar as ruas, os campos, as cidades e vilas deste torrão gaúcho, ostentam a farda, o orgulho e a tradição de uma corporação invicta em todos os embates que participou.

Infelizmente, chegaram a cegueira e tempos de abandono. Hoje, o brigadiano é vítima do descaso, do imediatismo partidário, do treinamento precário e da falta de reconhecimento numa profissão considerada uma das mais estressantes do mundo. Uma vítima que, diante da desvalorização salarial, é obrigada a engolir seu orgulho para vender seu tempo de folga e convívio familiar para outro empregador, muitas vezes de idoneidade suspeita, e assim poder alimentar e dar as mínimas condições de sobrevivência e educação para suas famílias.

Ninguém atenta ou se importa com os prejuízos à saúde, com a desmotivação laboral, com o cansaço durante o serviço, com o sono que insiste em adormecer o corpo e com estresse que podem levar um agente policial depressivo à intolerância, à truculência, ao erro, à imperícia e até a sua morte, a morte de um colega ou a morte de um “terceiro”. Para as autoridades políticas, o brigadiano é aquele personagem “a la Garcia” que basta dar ordens e os mínimos recursos que ele já vai cumprindo as tarefas sem contestar ou exigir condições de trabalho. Um dedicado servidor que tira dinheiro do bolso para comprar farda e equipamentos melhores, organizar a gestão, melhorar a técnica empregada e treinar sua perícia. Ainda enxergam o brigadiano como aquele guerreiro das revoluções do século passado que só precisava de uma arma e de um ideal para defender a voz política de seus governantes.

Só que todo este arcabouço de glórias, dedicação exclusiva e heroísmo, reconhecidos e valorizados pelos governantes do passado, nada pesa para os interesses das gerações políticas deste século. Os portadores da tradição gloriosa de uma corporação centenária e de tradição nada significam... politicamente.

Aqui no RS, pagam o pior salário do Brasil para um policial militar. O foco é imediatista e a política de segurança pública visa apenas o recurso da mobilidade – a viatura. Esquecem que toda tecnologia precisa de pessoas capacitadas, motivadas, adestradas e em plenas condições físicas, emocionais e psicológicas para fazer funcionar com proveito e eficácia.

Esquecem do ser humano, do profissional, do agente policial, dando mais atenção à impessoalidade do atendimento de ocorrências e ações de contenção, em detrimento da necessidade preventiva, objetivo principal de uma polícia ostensiva. Assim, os mortais anjos da guarda, como num passe de mágica, sumiram do contato permanente com o cidadão, das ruas e dos campos onde preveniam os delitos. Sumiram o policial de quarteirão, os postos estratégicos e o postinho da comunidade.

A segurança pública, apesar de ser direito de maior necessidade do povo gaúcho e promessa política carimbada nas campanhas políticas, é apenas figuração numa realidade aonde o crime vem ousando pela crueldade, pela força, pelo poder político, pelo volume financeiro e pelo arsenal bélico que apresenta. O clamor popular diante da insegurança, terror e vidas inocentes não consegue ecoar nos palácios do Executivo, Judiciário e Legislativo. Nas ruas imperam o medo, a impotência, o desrespeito às leis, a desconfiança nas instituições e o descrédito na justiça.

É triste a sina de ser brigadiano e envergar a farda mística de uma corporação bicentenária de tantos serviços prestados à nação e ao povo gaúcho, com moral baixo e soldos aviltados num estado onde há desarmonia, privilégios, negligência e descaso nas questões de justiça e ordem pública, e onde se abandonam os agentes públicos do Executivo, não se aplicam as leis na plenitude, desrespeitam princípios e enfraquecem os instrumentos de coação, justiça e cidadania. Não é a toa que o crime e a violência estão tomando proporções jamais vistas diante de serviços incapacitados e dependentes da coragem e da dedicação samaritana de seus prestadores. E o pior, os tempos são outros. Agora a guerra é suja, sem honra ou glórias.

Tenho muito orgulho de ser filho de um brigadiano aba-larga que criou sete filhos numa época de crises, mas de bons ventos de apoio, respeito e veneração.

“O serviço de polícia é nobilitante, por que sobre ele repousa a honra e o bem estar da família”. (Boletim Geral 08/novembro de 1935 referente à Constituição de 29/06 que atribuía à BM o serviço de policiamento no RS) 

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Conselho Deliberativo do IPE tem novo Presidente

Com o final do mandato do Coronel RR Carlos Alberto de Oliveira AZEREDO no Conselho Deliberativo do IPE, que era o Presidente, e a assunção de alguns novos conselheiros, tomou posse e assumiu a Presidência do Conselho o Tenente Coronel da Ativa Fábio Duarte Fernandes.

Continua um Oficial da Brigada Militar presidindo o Conselho Deliberativo do IPE, órgão fundamental na previdência e saúde dos funcionários do nosso Estado.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

IPE anuncia convênio com o Mãe de Deus e reajuste na tabela médica


O Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPE) completou na última segunda-feira (8/8) 80 anos de existência. A data foi marcada por solenidade ocorrida nesta quinta-feira (11/8) com as presenças do governador do Estado Tarso Genro e outras autoridades estaduais.

                No evento, o presidente do IPE Valter Morigi anunciou o convênio recém firmado com o Hospital Mãe de Deus, divulgou a nova tabela de remuneração dos prestadores de serviço (abaixo) e falou sobre a história e o futuro do Instituto. Os novos valores serão pagos de forma retroativa a contar de 1º de agosto de 2011. O objetivo do Instituto é melhorar o sistema de atendimento ao usuário e também reparar parcelas de reajustes que não foram pagas pelo governo anterior. Entre consultas, procedimentos e diárias hospitalares, o montante de recursos do reajuste chega a R$ 105 milhões. Na consulta médica, por exemplo, o reajuste foi de 39%. Assim, o médico que recebia R$ 33,60 por consulta recebe agora R$ 47,00.

Com relação ao convênio com o Grupo Hospitalar Mãe de Deus, inicialmente duas unidades farão atendimentos aos usuários do IPE a partir de 1º de setembro de 2011. A sede do bairro Menino Deus disponibilizará 30 leitos para internações de curto prazo (até 72hs) além de partos, UTI Neonatal, cirurgias ambulatoriais e hemodinâmica, além dos procedimentos já realizados por convênio como laboratório de análises clínicas e transplante hepático.

 A unidade Mãe de Deus Center localizada na av. Carlos Gomes, também na capital, inicialmente fará atendimentos de urgência e cirurgias ambulatoriais. A expectativa da diretoria médica do IPE e da administração do Grupo Mãe de Deus é ampliar o convênio gradativamente nos próximos anos.

REAJUSTES DA TABELA DE REMUNERAÇÃO DO IPE

Consultas: R$ 47,00 (valor por consulta)
Procedimentos médicos: 20%
Pronto-atendimento: R$ 48,00
Taxas: 40%
Descongelamento dos medicamentos de uso restrito (preço de fábrica + 38,5%)
Diárias psiquiátricas: 30%
Diárias (menos UTI/CTI psiquiátrica): 10%
Diárias UTI/CTI (cód. 876): 30%
Análises clínicas: 10%
Anatomia patológica: 10%
Ecografia: 25%
Tomografia: 10%
Ressonância: 10%
Medicina nuclear: 10%
Hemoterapia: 10%
Hemodiálise: 10%


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Reunião mensal recebe Deputado REDECKER


 Neste dia 09/08, o Grupo Centauro recebeu na sua tradicional reunião mensal, no Clube Farrapos, o Deputado Estadual LUCAS REDECKER que foi o convidado deste mês como parte do Programa de Relacionamento Parlamentar do Grupo Centauro. Outros Deputados serão convidados para ouvir nossas preocupações, conhecer a nossa história e apresentar seus questionamentos e pensamentos sobre as questões institucionais e de ordem pública. Da mesma forma, é uma oportunidade para que os Oficiais da carreira de Nível Superior da Brigada Militar conheçam os parlamentares e o seus perfis políticos.
O Coordenador da reunião, Coronel Dílson Bressan, saudou os Oficiais da Ativa e da Reserva presentes e especialmente o Deputado Lucas Redecker, o Chefe de Gabinete Sr. Jorge Martins e o Assessor Jurídico Dr. Artur Lemos.
A seguir o Coronel Sílvio Ferreira fez uma breve explanação do que é o Grupo Centauro, quais são os seus objetivos e quais as ações já desenvolvidas em busca do fortalecimento e do reconhecimento salarial que deve ter a Carreira de Nível Superior da BM, bem como enfatizou os requisitos para o ingresso na carreira, realçando a exigência do Bacharelado em Direito, e após o ingresso, a necessidade de realizar Curso Superior com dois anos de duração para começar a exercer as atividades como Capitão.

O Deputado Redecker, em sua participação inicial surpreendeu a todos, pois demonstrou bom conhecimento sobre a Brigada Militar e revelou estar inteirado das dificuldades por que passam os seus integrantes. Disse que estava ali para apreender, pois entende que para exercer um bom e proveitoso mandato deve colher o máximo de informações com pessoas que não tenham outros interesses a não ser ajudar a instituição e seus componentes. Pediu para ouvir as manifestações dos Oficiais presentes a reunião.
 Manifestaram-se os Coronéis Afonso Landa Camargo, Cláudio Oliveira, Carlos Henrique Bressan, Sílvio Ferreira, Nelson Pafiadache, Rui Lourenço e Carlos Nogueira, que realçaram a necessidade de conhecimento público e valorização da carreira de Nível Superior. Também reafirmaram a necessidade da imediata obtenção da paridade salarial com a carreira congênere dos Delegados da Polícia Civil e com os Procuradores do Estado. Foi explicada ao parlamentar visitante, com números, a discrepância hoje existente entre os cargos iniciais de carreira das duas polícias, com expressiva defasagem em desfavor do Capitão da Brigada Militar.
O Deputado Redecker demonstrou a sua satisfação em ter comparecido a reunião e disse que efetivamente tinha aprendido muito e que ressaltava o excelente nível da reunião e dos Oficiais que usaram da palavra. Colocou-se à disposição do Grupo Centauro e disse que franqueava o seu gabinete para futuros contatos e que quando surgir, em suas atividades parlamentares, a necessidade de conhecimento sobre a carreira poderá valer-se das informações do Grupo.  Informou, ainda, que se prontificava em aproximar o Grupo Centauro com os integrantes de sua bancada. Declarou que procurará, durante o seu mandato, comparecer em reuniões como essa para inteirar-se ao máximo da realidade. 
Após foi servido o jantar de confraternização preparado pelo pessoal do Clube Farrapos e supervisionado pelo Coronel José Luiz Silveira. 

Após o jantar e a saída do Deputado a maioria do grupo permaneceu debatendo vários assuntos entre eles a atual situação da ASOFBM.

Correspondência recebida do Ten Cel Astor Eifler Cordeiro

 Caro Coordenador do Grupo Centauro tenho recebido e-mails de alguns Coronéis criticando a criação e a organização de grupos como o Centauro. A critica situa-se basicamente numa pseudo "concorrência desleal a ASOF" no que tenho respondido discordando veementemente. A Asof tem seu papel inarredável e insubstituível. Acrescento mais, acho que estes grupos deveriam ter registro para de direito existirem, e já o fiz por escrito sobre o tema. Os grupos passaram a existir para possibilitar, de alguma forma, a livre manifestação dentro do âmbito da oficialidade sem estar se socorrendo da imprensa expondo nossas fraquezas. É evidente que se tivéssemos uma ASOF organizada e com liderança proativa os grupos seriam uma forma positiva de subsidiar ações da própria Associação de classe de forma ordeira, cordial e sem nenhum ônus. Tanto as reuniões do grupo "Papo-Roxo" quanto as do "grupo Centauro", tem sido momentos maravilhosos de encontros de velhos amigos e debates de temas muito interessantes e palpitantes. Gostaria de ver mais veteranos e também jovens oficiais participando e confraternizando.

                          Abraços Paulo Astor Eifler Cordeiro TCRR
                                             em 08/08/11

domingo, 7 de agosto de 2011

DE PARANÓIA E DE “MICO”


Alberto Afonso Landa Camargo

A paranóia é muito conhecida e minha avó sempre recomendava-nos cautela com os que sofriam do problema. “Não olha muito pra ele que ele tem mania de perseguição e vai te destratar”, dizia ela na sua simplicidade e sabedoria. Eu só desconhecia quão constrangedora pode ser quando atrelada ao “mico”.

Qualquer brigadiano sabe que sempre foi comum a organização de grupos informais na Brigada Militar. Normalmente eram formados para congraçamento entre pessoas afins e sempre tivemos grupos representativos de turmas de formação nos diversos níveis corporativos, grupos de inativos, grupos dentro de cidades específicas, dentre outros, todos com a finalidade de reunião, congraçamento, relembranças de tempos idos, enfim, uma ação saudável e proveitosa sempre incentivada por nossos superiores hierárquicos, que viam neles a preservação da história, amizade e a possibilidade de estudos visando a preparação do futuro, coisa que hoje a nossa alienação impede porque nos fechamos nesta sempre nociva “mania de perseguição”.

No ano passado, houve a necessidade, às últimas horas e à premência, de constituição de um grupo voltado à conquista de uma vantagem financeira que já havia sido concedida a todos os funcionários públicos, menos para os oficiais de nível superior da Brigada Militar. Foi formado diante da inanição da Associação dos Oficiais da Brigada Militar, a qual não estava interessada na busca da vantagem, embora a injustiça atingisse somente o grupo dos oficiais de nível superior. O grupo se reuniu, lutou bravamente, foi à Assembléia Legislativa pressionar deputados, sofreu revezes, foi ofendido e destratado por subordinados e ninguém queixou-se que o grupo poderia ser o estopim de algum golpe para assumir a Associação dos Oficiais. Obtida a vantagem pretendida, todos sentiram-se felizes. Como sempre acontece, no entanto, teve aproveitadores, casuístas, que reivindicaram a iniciativa e a propriedade, fizeram inflamados discursos personalistas, quando sua trajetória no grupo foi apenas comparecer à Assembléia para sentar ao lado de magistrados que buscavam interesses que nada tinham a ver com os nossos. Enfim, houve conseqüências das mais previsíveis encaminhadas pelos aproveitadores de plantão que estão sempre esperando o momento para usufruir alguma vantagem pessoal.

Findo o processo e consolidada a conquista, aqueles que verdadeiramente o compunham e lutaram, resolveram continuar se reunindo e formaram o Grupo Centauro, entidade informal com objetivo de congraçamento, união, discussão de temas de interesse coletivo e prontidão para, a qualquer momento, se falhar nossa entidade classista a exemplo do que já ocorreu no ano passado, estar mobilizado para a busca dos nossos interesses comuns sem precisar de mobilização às pressas, esta sempre um entrave a fazer com que os objetivos acabem demorando mais do que deveriam.

Pronto! A criação do Grupo Centauro foi vista pelos paranóicos de plantão como a tentativa de dar um golpe para assumir as rédeas da Associação dos Oficiais da Brigada Militar. Anunciam com pompas e circunstâncias a iniciação de conluios com vistas a boicotar qualquer iniciativa da Associação de chegar a algum objetivo. De um momento para outro, aquelas mesmas pessoas que no ano anterior reuniam-se e eram aplaudidas pela iniciativa de mobilizar-se na busca de objetivos comuns, foram travestidas pelos paranóicos da discórdia e da desavença de interesseiros que outros fundamentos não têm senão o de lutar pela instalação do caos. E não adiantaram explicações. Os paranóicos continuaram a gritar aos quatro ventos que o Grupo Centauro outro objetivo não tem a não ser dividir a Associação dos Oficiais, concorrendo para que nada dê certo.


Pois estes dias, tivemos a notícia de que mais um grupo foi criado. O Grupo Bracelete. Sem sequer conhecerem o Grupo, sem saberem quem são seus membros, desconhecendo os objetivos porque nunca se preocuparam em conversar com ninguém, os paranóicos, como se fossem super-heróis de capas flamejantes e vistosos distintivos e uniformes, saltaram aos quatro ventos para anunciarem que se criava mais um grupo a dividir a Associação dos Oficiais e a boicotar iniciativas.

Debocharam anunciando que faltavam serem criados outros grupos. E até sugeriram alguns relembrando nomes distintos, ainda que tenham deixado de fora grupos com objetivos de proteger parentes e apaniguados que visam colocar suas túnicas sobre cadeiras estranhas à Brigada Militar, mas que contemplam seus membros com vantagens especiais que não atingem a maioria dos brigadianos que batem coturnos diariamente nas ruas correndo os riscos da profissão que abraçaram e exercem com orgulho.

Voltando ao assunto, visitando o saite da Associação dos Oficiais da Brigada Militar, encontrei e li no endereço http://www.asofbm.com.br/noticias/index.php?id=1320&tipo=3&area=amarela uma nota do seu presidente dizendo que o Grupo Bracelete tem o apoio da entidade representativa dos oficiais da Brigada Militar e, assim, incentiva que outros existam porque têm participação efetiva nos objetivos de fortalecer a classe.


O mesmo presidente que já esteve visitando o Grupo Centauro e demonstrou coerência ao enaltecê-lo, da mesma forma que o fez com o Grupo Bracelete, por ser um dos tantos instrumentos que podem ser espalhados pelo Estado com vistas à união de forças em benefício dos objetivos que buscamos com tanto afinco apesar das paranóias continuarem atuantes.

E os paranóicos de plantão pagaram “mico”, pois foram bombasticamente desmentidos pelo presidente da Associação dos Oficiais.

Resta saber agora, quando os paranóicos de plantão encaminharão suas desculpas ao Grupo Bracelete (ao Centauro não precisa, pois a antigüidade já o fez unicamente rir desta gente...).

A não ser que esta paranóia dos plantonistas os faça crer piamente que o golpe na Associação já ocorreu e que o presidente foi coagido a emitir a nota porque tinha uma pistola apontada para a cabeça...