PM é morto em tiroteio na
Zona Sul da Capital
Em mais
uma tarde de violência na Capital, um policial militar (PM) foi morto e um
bandido ficou ferido, na Zona Sul. Na sequência, perseguição envolvendo grande
aparato policial resultou em quatro prisões. A morte do PM foi registrada em
vídeo por moradores da região. Na Rua Santa Flora, bairro Cavalhada, o soldado Luiz Carlos Gomes da Silva Filho,
29 anos, integrante do Serviço de Inteligência (PM2) da Brigada Militar (BM),
por volta de 15h30min, abordou um Gol branco suspeito de roubo. Ele discutiu e,
em determinado momento, atirou na perna de um dos bandidos que haviam saído do
veículo. Passados alguns minutos, o homem ferido foi até a porta do carona do
Gol, por onde pegou uma arma e atirou no PM. Enquanto o carro partia em alta
velocidade, Luiz Carlos foi socorrido. Atingido por três tiros, ele já chegou
sem vida ao Hospital de Pronto Socorro (HPS).
O Comandante
Geral da BRIGADA MILITAR, Coronel Alfeu Freitas Moreira, publicou nas redes
sociais o seguinte texto, que o GRUPO CENTAURO acompanha e assina conjuntamente:
“As pessoas têm me perguntado se o PM não
devia ter adotado uma postura mais agressiva, mais intimidatória na tarde de
hoje.
Eu acredito que sim.
Mas sei que ele deixou de adotar essa postura em razão de todos aqueles que, de maneira imediatista, sem compreensão de todo o risco que se corre e de toda a complexidade que é um cenário de uma abordagem, de uma ação policial, julgam e condenam um Policial Militar, uma Instituição.
A Brigadiana e o Brigadiano, esses profissionais que diariamente colocam suas vidas em risco pela de terceiros, e o fazem com uma tremenda responsabilidade e coragem, têm que analisar e decidir em segundos quando estão em um cenário complexo, contrário.
O PM se preocupa com a vida e a integridade de terceiros.
O PM se preocupa que seu ato se revista de toda a legalidade.
O PM se preocupa em aguardar o momento certo para agir – se o momento certo chegar e ele tiver tempo de agir.
O PM se preocupa em não ser julgado e condenado por um punhado de “especialistas” e de formadores de opinião.
O PM se preocupa que, se errar, sim, ele será condenado.
O PM se preocupa.
Neste cenário, ele perdeu.
Perdeu, mais uma vez, uma família.
Perdeu, mais uma vez, a Instituição.
Perdemos todos nós, pessoas do bem!!
Ganhou a IMPUNIDADE, causa maior do crime alimentado pelas drogas. Certamente aqueles meliantes têm imensa ficha criminal.
Ganhou também a HIPOCRISIA ao NÃO acreditarmos, muitos de nós, que um Policial Militar é muito mais bravo e valoroso do que qualquer herói. E muito mais digno e honrado do que qualquer um dos que o costumam, de pronto, condenar.
Com estes, o PM se preocupa também.
Talvez tenha sido este seu maior erro”.
Eu acredito que sim.
Mas sei que ele deixou de adotar essa postura em razão de todos aqueles que, de maneira imediatista, sem compreensão de todo o risco que se corre e de toda a complexidade que é um cenário de uma abordagem, de uma ação policial, julgam e condenam um Policial Militar, uma Instituição.
A Brigadiana e o Brigadiano, esses profissionais que diariamente colocam suas vidas em risco pela de terceiros, e o fazem com uma tremenda responsabilidade e coragem, têm que analisar e decidir em segundos quando estão em um cenário complexo, contrário.
O PM se preocupa com a vida e a integridade de terceiros.
O PM se preocupa que seu ato se revista de toda a legalidade.
O PM se preocupa em aguardar o momento certo para agir – se o momento certo chegar e ele tiver tempo de agir.
O PM se preocupa em não ser julgado e condenado por um punhado de “especialistas” e de formadores de opinião.
O PM se preocupa que, se errar, sim, ele será condenado.
O PM se preocupa.
Neste cenário, ele perdeu.
Perdeu, mais uma vez, uma família.
Perdeu, mais uma vez, a Instituição.
Perdemos todos nós, pessoas do bem!!
Ganhou a IMPUNIDADE, causa maior do crime alimentado pelas drogas. Certamente aqueles meliantes têm imensa ficha criminal.
Ganhou também a HIPOCRISIA ao NÃO acreditarmos, muitos de nós, que um Policial Militar é muito mais bravo e valoroso do que qualquer herói. E muito mais digno e honrado do que qualquer um dos que o costumam, de pronto, condenar.
Com estes, o PM se preocupa também.
Talvez tenha sido este seu maior erro”.
Coronel
Alfeu Freitas Moreira
Comandante-geral da Brigada Militar
Comandante-geral da Brigada Militar
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