segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Resultado da AGE - OFICIAIS REJEITAM 10% E EXIGEM A CARREIRA JURÍDICA E PARIDADE COM OS DELEGADOS EM TODOS OS NÍVEIS



Na tarde do dia 19, em Porto Alegre, muitos oficiais se deslocaram de todos os cantos do Rio Grande do Sul para participar de evento histórico para uma entidade visionária e inédita no Brasil criada com muito sacrifício, perseguições, punições e prejuízo à carreira pelo simples fato de ter caráter reivindicatório.

Antes dos debates, houve uma introdução do deputado federal Mendonça Prado de Sergipe, membro titular da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos deputados e Presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, que salientou sobre a importância da atividade política e teceu observações sobre a valorização dos policiais militares de Sergipe, fruto de mobilização e reconhecimento governamental.

A ASOFBM reconheceu a importância dos criadores da entidade nas pessoas do Cel Marcos Paulo Beck e Cel Gelson Vinadé que se emocionaram ao falar das dificuldades que tiveram na época e do pouco apoio que tiveram, destacando que o único Coronel da ativa que teve a coragem de participar de uma reunião foi o Cel Silvio Ferreira.

O Comandante Geral da BM apresentou as tratativas salariais com o Governador e os aspectos políticos envolvidos, bem como os óbices que foram criados com as ações de protesto realizados de forma inadequada, reforçou, em nome do Governador, o posicionamento de manter a atual paridade com os Delegados de Polícia com a proposta de 10%.

No decorrer da assembleia, houve debates acalorados que oportunizaram voz a todos os presentes, destacando a importância dos gestores na condução da Brigada Militar nas diversas atividades que desempenha na segurança pública em prol da Paz Social; o engrandecimento da Brigada Militar como Polícia; a perda salarial e a desvalorização dos Oficiais diante dos avanços dos Delegados e de outras categorias; e da relevância do requisito do bacharelado em direito em consonância com as demais carreiras jurídicas.

Por unanimidade, os oficiais rejeitaram a proposta de 10% de aumento, para exigir a paridade imediata salarial e vantagens, entre todos os níveis, do Capitão ao Coronel ao Delegado de primeira e quarta, e um calendário definindo as datas para os reajustes inerentes à carreira jurídica dada às outras categorias do Executivo. 




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